Fontes: Estadão Summit – Saúde & Bem-estar
Colégio João XXIII
Aumento no número de casos de depressão e ansiedade entre crianças e adolescentes traz à tona a importância da escola na saúde mental dos jovens.
Em 2013, cerca de 5,6% das pessoas entre 18 e 24 anos lidavam com a doença. Em 2019, esse número saltou para mais de 11% e, em 2022, após a pandemia, ultrapassou a casa dos 14%. Na pandemia, segundo um levantamento do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 36% dos jovens brasileiros, entre 5 e 17 anos de idade, passaram por episódios de depressão ou ansiedade durante o período de isolamento.
O papel da escola
O ambiente escolar representa muito mais do que apenas um local de aprendizado; seu papel é bastante importante na socialização e na formação da personalidade.
Bullying, decepções amorosas, rivalidades e pressão por desempenho são algumas das dificuldades que permeiam a vida de um jovem em idade escolar.
Sendo assim, é importante que a escola adote algumas práticas para proteger a saúde mental dos alunos, além de auxiliá-los a desenvolver sua inteligência emocional.
Rafaela Rosa Siman, orientadora educacional do Colégio João XXIII, falou sobre a preocupação e o cuidado que a escola tem em relação à saúde mental de seus alunos.
“Saúde mental não é sinônimo de felicidade. Felicidade, tristeza, raiva, medo são sentimentos que fazem parte da experiência do desenvolvimento humano. São essenciais para que o ser humano conheça o mundo e a si mesmo. Buscar ser feliz ou fazer feliz a todo tempo é uma armadilha! Saúde mental é um processo diário sobre a maneira como nos relacionamos conosco e com o mundo à nossa volta.
Pensando nisso e sendo o principal espaço de convívio de muitas das nossas crianças e jovens, o Colégio João XXIII preza pelo cuidado e atenção aos nossos alunos, promovendo ações que visam a manutenção de sua saúde mental e emocional.
Dentre tantos momentos de troca, cuidado e interação, podemos destacar o trabalho da Orientação Educacional que acolhe e conduz situações trazidas pelos alunos, famílias e demais profissionais que os acompanham, as disciplinas pensadas para o organização desses jovens no seu espaço, com suas percepções, nossos torneios esportivos de integração e aprimoramento, nossos eventos que envolvem as famílias, os trabalhos coletivos e colaborativos que acontecem durante as aulas e os momentos de trocas com a equipe pedagógica.
Mais do que educar para o pensar, seguimos empenhados em educar para o sentir!”