Você se lembra do almoço de ontem ou mesmo o nome do filme que assistiu há uma semana? Déficit de memória é uma queixa muito comum nas consultas médicas, mas quando devemos nos preocupar?
Esquecer-se de alguns fatos ou detalhes é normal e é observado em todas as idades. Contudo, quando o esquecimento passa a ser muito frequente ou quando compromete alguma atividade, este é o momento de buscar uma avaliação médica.
É comum a associação entre prejuízo de memória e a doença de Alzheimer, demência mais comum a partir dos 65 anos. É uma doença degenerativa do cérebro, com perda de múltiplos neurônios (células do cérebro), muitos dos quais participam do gerenciamento das funções cognitivas, incluindo a memória. Outros sintomas podem ser observados como desânimo, apatia, alucinação visual ou auditiva, irritabilidade ou até mesmo episódios de agressividade e alteração do comportamento, associado ao prejuízo de memória. Infelizmente, ainda não há cura para essa doença, mas é possível retardar a progressão deste quadro com o uso de medicações e reabilitação cognitiva na fase inicial da doença.
Nem todo prejuízo de memória é sinônimo de doença de Alzheimer ou outra demência. Há, por exemplo, o comprometimento cognitivo leve – déficit de memória, sem o prejuízo da funcionalidade. A pessoa continua trabalhando, gerenciando suas finanças, realizando atividades domésticas, participando de eventos sociais, sem qualquer prejuízo nessas tarefas, porém, percebe que não tem mais a mesma capacidade de memorização que tinha anos atrás ou ainda que precisa anotar lembretes ou fazer listas de compras. A avaliação formal da memória, realizada por um neurologista ou neuropsicólogo, permite o diagnóstico precoce do comprometimento cognitivo leve.
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