Dr. Alessandro Jacinto – Geriatra

A população mundial envelhece a passos largos e o mesmo acontece no Brasil. O brasileiro vive muito mais nos dias atuais do que há 30 ano. Isso se deve, entre outros fatores, às melhorias no sistema de saúde, ou seja, doenças que antigamente levavam pessoas a morrerem precocemente encontram-se controladas nos dias atuais.
Grande parte do envelhecimento populacional está associada ao advento das vacinas. Faz parte da vida dos brasileiros receber vacinas desde os primeiros meses de vida e o nosso sistema público de saúde, o SUS, é líder mundial na logística das vacinações.
Embora seja uma grande conquista social para um país ter uma população mais envelhecida, é sabido que nem sempre o indivíduo idoso é livre de doenças crônicas – hipertensão, diabetes, cardiopatias e pneumopatias são exemplos. Para manter uma boa saúde na velhice, as doenças crônicas devem ser acompanhadas e tratadas por profissionais da área da saúde, com o intuito de manter uma questão muito importante que é a qualidade de vida.
O sistema imune de uma pessoa idosa é naturalmente mais enfraquecido do que o de uma pessoa mais jovem. Frente a este fato, as vacinas têm um papel fundamental na manutenção da saúde e da qualidade de vida de um idoso.
O Ministério da Saúde recomenda que pessoas com 60 anos ou mais de idade vacinem-se para se protegerem das seguintes doenças:

Influenza (gripe)
Pneumonia e outras doenças do trato respiratório causadas por uma bactéria chamada pneumococo
Difteria e tétano
Hepatite B
Febre Amarela
Herpes Zoster

Com exceção da vacina contra o Herpes Zoster, todas as outras vacinas recomendadas a idosos são fornecidas pelo SUS. Sendo assim, converse com o seu médico para que ele lhe forneça orientações sobre como manter sua carteira de vacinação atualizada. Você terá uma velhice mais plena e com mais qualidade.