Agosto é conhecido como o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, um dos cânceres com maior incidência e mortalidade na população mundial e brasileira, contemplando mais de 10% de todos os casos diagnosticados.
No país, trata-se do segundo tipo mais comum entre homens e mulheres, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) em 2020.
Sua origem está associada principalmente ao consumo de derivados de tabaco, um dos fatores para que atinja majoritariamente o público masculino, já que os homens são maiores consumidores de cigarros.
Respirar é tão fundamental para a vida que já nascemos sabendo “executar” essa ação. Os pulmões são desenhados para o processo da respiração. O ar entra nos pulmões através da traqueia, que se divide em brônquios principais, que, por sua vez, vão se dividindo múltiplas vezes até ficarem microscópicos. Por fim, os bronquíolos se conectam com estruturas que lembram pequenos sacos, também microscópicos, chamados de alvéolos.
É nos alvéolos, a partir de vasos sanguíneos muito pequenos – capilares, que ocorrem as trocas dos gases entre a atmosfera e o sangue. Os pulmões levam oxigênio para o interior e gás carbônico para fora do corpo.
Alguns estudos sugerem que pacientes com alto risco, como os fumantes, façam anualmente uma tomografia computadorizada helicoidal a partir dos 55 anos.
Notou-se que essa medida pode ajudar a detectar tumores menores e aumentar a chance de cura. Para prevenir a doença, a estratégia mais importante é eliminar ou pelo menos reduzir significativamente o uso do fumo.
Fatores de risco
Quanto maior o número diário de cigarros e o número de anos em que houve exposição ao fumo, maior o risco de desenvolver câncer de pulmão.
Os fumantes passivos – pessoas que não fumam, mas que ficam próximas de fumantes – também correm um grande risco, embora menor.
Outros fatores de risco incluem: poluição, exposição à radiação (como a que sofrem os trabalhadores de minas de urânio) e aos asbestos (fibras usadas como isolantes térmicos).
Com muito menos frequência, a doença pode surgir em pessoas que não se exponham ao fumo.
Sinais e sintomas
Os sintomas comuns às infecções pulmonares são:
• Tosse, com ou sem catarro com sangue
• Falta de ar
• Dor no tórax ao respirar
• Perda de peso
Além disso, muitos fumantes apresentam esses sintomas como consequência de bronquite crônica ou enfisema pulmonar.
A regra é: se os sintomas durarem por várias semanas, podem ser decorrentes de um câncer de pulmão, por isso o paciente precisa de uma avaliação médica para excluir essa possibilidade.
Diagnóstico
Em geral, o diagnóstico vem de uma análise de uma tomografia de tórax ou radiografia de tórax, bem como pela biópsia do tumor. A intenção é checar o aspecto radiológico do tumor. A biópsia é necessária para garantir que o diagnóstico esteja certo, pois muitas imagens suspeitas podem não ser câncer e sim um processo benigno, como uma cicatriz ou até mesmo uma infecção.
Fonte: Instituto Vencer o Câncer
- Ligue: 2271-3344 -
- 9 8972-9618
- 9 99114-1960
- circulosaude@ocirculo.org.br